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  • 8º Festival da Cultura Negra da UNEGRO “África em Nós”

    8º Festival da Cultura Negra da UNEGRO “África em Nós”

    O 8º Festival da Cultura Negra da UNEGRO “África em Nós” surge da necessidade de fortalecer, preservar e difundir a cultura afro-brasileira como parte fundamental da identidade nacional. A valorização das tradições culturais, religiosas e artísticas das comunidades negras tem papel estratégico na promoção da equidade racial, no combate ao racismo estrutural e na construção de uma sociedade mais justa e plural.

    Mais do que um momento de celebração realizado no Mês da Consciência Negra, representa uma importante ação de fortalecimento das redes de articulação entre movimentos sociais, comunidades tradicionais, coletivos culturais e instituições comprometidas com a promoção da igualdade racial. O festival reafirma o compromisso com a Lei nº 10.639/2003, que torna obrigatório o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nos currículos escolares, contribuindo para o combate ao racismo e para a valorização das identidades negras no Brasil.

    A criação e o fortalecimento de redes de cooperação são elementos centrais desta iniciativa, uma vez que o festival se consolida como espaço de diálogo, troca de saberes e articulação de políticas culturais voltadas à população negra. Essas redes fortalecem a economia criativa, o afroempreendedorismo e as expressões artísticas, garantindo visibilidade e sustentabilidade para os agentes culturais que mantêm viva a memória e a ancestralidade do povo negro.

    Nesta 8ª edição, o Festival reverência a memória de “Negro Rugério”, referência de luta, ancestralidade e resistência cultural. Homenagearemos os/as nossos griôs quilombolas, e guardiões e guardiãs da memória coletiva e das tradições afro-brasileiras. Esse reconhecimento também afirma o direito à memória, à identidade e à participação social, contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa, diversa e antirracista.

    Este ano o Festival acontece de forma itinerante, começa no Museu Capixaba do Negro em Vitória com o Xirê das Nações, depois vai ao Quilombo Urbano de Santana em Conceição da Barra, e termina em Cachoeiro de Itapemirim. O Festival é uma realização da UNEGRO com apoio e parceria de diversas instituições comprometidas com a superação das desigualdades sociorraciais. 

    Por, Welington Barros

  • Pesquisa investiga a participação das mulheres negras no audiovisual capixaba

    Pesquisa investiga a participação das mulheres negras no audiovisual capixaba

    Você já se perguntou se existem mulheres negras trabalhando com obras audiovisuais no Espírito Santo e quem são essas mulheres? Essas perguntas surgiram na mente da historiadora e realizadora cultural Laiane Gomes, quando ela escrevia o esboço de um projeto de documentário apenas com profissionais negras, mas teve dificuldade em encontrar tais profissionais. Foi aí que surgiu a ideia de realizar uma pesquisa para mapear as profissionais negras que atuavam na cena audiovisual capixaba. 

    A pesquisa “A Participação de Mulheres Negras no Audiovisual Capixaba” foi aprovada e realizada através do edital de chamamento público nº 004/2023 de seleção de projetos do setor audiovisual do município da Serra, na categoria apoio à pesquisa sobre audiovisual.

    A partir do mapeamento realizado foi possível identificar profissionais que atuam em diferentes áreas do audiovisual, como direção, produção, fotografia, preparação de elenco, atuação, direção de som, etc.

    Algumas dessas profissionais residem no município da Serra, como a atriz e escritora Suely Bispo, a maquiadora Isabella do Rosário e a diretora e roteirista Sara Engelhardt.

    A pesquisa foi realizada com o intuito de visibilizar o trabalho de profissionais negras que atuam no audiovisual capixaba e estimular ações que visem a inclusão, diversidade e a participação de mulheres negras que sofrem duplamente com a desigualdade de raça e de gênero no audiovisual.

    A pesquisa está disponível nesse link:

    https://1drv.ms/b/c/d8660df3661606a2/ERrqAcIyk35OokcUaGWMu3gBf_emdBxy3IBZankErnx3Zw 

    Por, Welington Barros

  • UNEGRO apresenta projeto “Das Quebradas Pocando pro Mundo” na Casa de Semiliberdade do IASES na Serra

    UNEGRO apresenta projeto “Das Quebradas Pocando pro Mundo” na Casa de Semiliberdade do IASES na Serra

    Na tarde do último 23/09 a coordenadora do projeto Júlia Batista e a presidenta estadual da UNEGRO Capixaba Adriana da Silva estiveram na Casa de Semiliberdade na Serra para fazerem uma apresentação do projeto “Das Quebradas Pocando pro Mundo” para a equipe técnica da casa. Das Quebradas Pocando pro Mundo é um projeto da UNEGRO voltado para a formação cidadã, profissional e cultural da juventude das periferias.

    A pauta da agenda foi a proposição de um Termo de Parceria entre a UNEGRO e o IASES, objetivando que o instituto possa indicar adolescentes e jovens em regime de semiliberdade para a participação em cursos presenciais ofertados pelo projeto. No intuito de oferecer novas oportunidades educacionais e profissionais para jovens.

    Em apresentação, Júlia destacou a importância do papel do IASES na reinserção social de adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas. Acredita que a participação dos jovens no projeto contribuirá para o fortalecimento de vínculos sociais positivos, desenvolvimento de novas perspectivas de vida, contribuindo o mesmo para a construção de trajetórias pessoais e profissionais menos marcadas pela vulnerabilidade social. A promoção de valores de cidadania, cultura de paz e respeito à diversidade.

    No Termo de Parceria estarão estabelecidos a definição conjunta de critérios de seleção e acompanhamento dos jovens, canal de diálogo permanente entre as equipes técnicas. A cooperação busca garantir a inclusão dos jovens indicados pelo IASES nos cursos de Elaboração de Projetos, Capoeira, Formação e Preparação para o ENEM, além de outras formações previstas no projeto.

    “Das Quebradas Pocando pro Mundo” demonstra o compromisso histórico da UNEGRO com a transformação social e com a criação de caminhos de futuro para a juventude negra e periférica do Espírito Santo. E esta parceria com o IASES certamente fortalece as políticas socioeducativas, amplia horizontes e abrirá novas possibilidades de vida para os jovens atendidos pelo instituto.

  • Live Especial do Fórum Nacional de Mulheres Negras

    Live Especial do Fórum Nacional de Mulheres Negras

    🌻✨ Vem com a gente! ✨🌻

    O Fórum Nacional de Mulheres Negras – FNMNBRASIL convida você para participar da nossa live especial que acontece no dia 06 de outubro, às 19h, pelo YouTube da UNEGRO-ES. 🎥📲

    Será um momento de muita troca, resistência e fortalecimento da luta das mulheres negras em todo o Brasil. 💜✊🏿

    📌 Data: 06 de outubro
    ⏰ Horário: 19h
    📺 Onde: YouTube da UNEGRO-ES
    https://youtube.com/@unegroespiritosanto1712?si=_j9YZDrjX5fgS8v2

    👉 Não perca! Ative o lembrete e compartilhe com suas amigas e companheiras. Juntas seguimos construindo nossa caminhada de luta e esperança. ✨

    #FNMNBRASIL #MulheresNegras #UNEgroES #Live

  • Da luta à vitória – Unegro ES

    Da luta à vitória – Unegro ES

    Em meio aos corredores silenciosos das instituições, onde papéis e editais costumam decidir destinos, a voz de quem insiste em existir se fez ouvir. O professor Iguatemi Rangel, único professor negro apto a concorrer à vaga, foi impedido de continuar na coordenação do Curso de Pedagogia EaD pelo edital 046/SEAD da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Com mudanças arbitrárias e sutis, o edital havia fechado portas que deveriam estar abertas para o povo negro. Mas a história ensina: não se cala quem resiste.
    A luta começou nas entrelinhas da injustiça e se fortaleceu na unidade. Cada reunião, cada
    mobilização do Movimento Negro Unificado, da Unegro, do Círculo Palmarino, do Instituto
    Elimu, do Coletivo de Negros e Negras do ANDES-SN, cada estudante e docente que emprestou sua voz, tornou-se tambor de resistência. Foi essa pressão coletiva que abriu caminhos que antes pareciam fechados, fazendo a universidade cumprir finalmente o que já determinava a Portaria Capes nº 309/2024, publicada em setembro de 2024 — o mesmo mês em que a SEAD/UFES lançou o edital 046 que excluiu o professor Iguatemi da possibilidade de concorrer à vaga. Levou quase um ano para que essa portaria fosse cumprida. Um ano é muito tempo quando a justiça é urgente e a reparação é necessária. Racismo é crime, e nossa luta não se cala.
    E veio a vitória: a reitoria reconheceu a injustiça. No dia 8 de agosto de 2025, publicou a Portaria Normativa nº 255/2025 e, pela SEAD, o edital 025/2025 — fruto direto da pressão dos movimentos. Esse novo edital não apenas retirou os requisitos excludentes de 2024, como se tornou histórico ao priorizar ações afirmativas, destinando-se preferencialmente a pretos, pardos, indígenas, quilombolas, pessoas com deficiência, trans e travestis. Não é apenas uma vitória individual; é a vitória de todos que lutaram, da justiça que se faz concreta e da memória que se ergue. A denúncia, que em 2024 parecia ecoar no vazio, agora abriu caminhos e reconstruiu espaços antes marcados pelo silêncio e pela exclusão.
    O que celebramos não é apenas a manutenção de um direito: é a força do povo negro que exige reconhecimento e reparação. Cada decreto, cada portaria, cada grito pelos corredores e cada marcha pelo campus foi linha de memória e ação, costurando um quilombo dentro da universidade. Essa conquista carrega consigo as vozes de todos os movimentos que se recusaram a aceitar a exclusão velada e a invisibilidade imposta.
    Mas a luta não para aqui. Ao ousar nomear o racismo institucional na SEAD/UFES, tentaram transformar a denúncia do professor Iguatemi em ofensa pessoal. É a velha estratégia de quem prefere apagar a fogueira culpando a brasa. Mas continuaremos acendendo o fogo. O povo negro segue em coro, e nossa voz é tambor que estremece, maré que insiste, trovão que ninguém consegue conter.
    Manteremos a vigilância e a força coletiva para que essa conquista se espalhe por todos os
    programas de bolsas, chegue ao CAP Criarte Ufes e vire regra, não exceção. Seguiremos em unidade, porque cada passo que damos juntos é território que se abre, é direito que se afirma, é quilombo que se ergue onde antes reinava a exclusão.

  • Fundação Palmares completa 37 anos: vicissitudes na trajetória de vida de uma instituição que é uma conquista do movimento negro brasileiro.

    Fundação Palmares completa 37 anos: vicissitudes na trajetória de vida de uma instituição que é uma conquista do movimento negro brasileiro.

    Criada em 1988, seu nome homenageia o Quilombo de Palmares, símbolo de resistência contra a escravidão, marco da luta pela liberdade e afirmação da identidade negra no Brasil. Têm importância histórica e social, por ter como objetivo valorizar e preservar a cultura afro-brasileira, proteger e certificar as comunidades quilombolas, tendo como norte promover políticas públicas de equidade racial.

    Sua criação da foi uma reivindicação do movimento negro ao governo brasileiro. Surge num momento histórico em que ares de democracia começavam a sobrar em nosso país, depois de 20 anos de ditadura militar que calou muitas vozes que se opuseram ao regime autoritário.

    Talvez, seja pelo que ela representa, tenha sido tão atacada durante o governo Bolsonaro. Na gestão do então presidente Sérgio Camargo, um legítimo “capitão do mato”, a biblioteca foi sucateada, o Machado de Xangô orixá da justiça no Candomblé que simboliza resistência e herança africana deixou de ser o símbolo da fundação, anulação de 27 nomes da lista de Personalidades Negras Notáveis, foram tempos difíceis.

    Um dos grandes desafios da Fundação Palmares é a Titulação dos quilombos, não se faz justiça social sem que se mexa em privilégios, o acesso à terra foi negado ao povo negro, em 1850 uma lei federal proibia a aquisição de terras por pessoas negras.
    O acesso à terra garante dignidade, autonomia, e soberania alimentar. Por isso, as elites nacionais atuam fortemente no Congresso Nacional contra as políticas de Ações Afirmativas. Aqui no Espírito Santo tem 46 comunidades quilombolas certificadas, mas apenas uma titulada. Titulação é a posse definitiva regularização fundiária do território quilombola.
    Esse número representa o quanto tem sido difícil avançar nesta agenda.

    Na solenidade de comemoração em Brasília na última segunda-feira (25), foi assinado pelo presidente da fundação João Jorge Rodrigues o Ato Institucional devolvendo os 27 nomes a lista das Personalidades Negras Notáveis, novos nomes foram incorporados chegando ao número de 330, número que faz referência aos 330 anos do martírio de Zumbi dos Palmares, símbolo maior da luta pela liberdade povo negro em nosso país.

    Ângela Davis, Antonieta de Barros, Arthur Bispo do Rosário, Cartola, entre outos, fazem parte desta lista de Notáveis.
    Entre os capixabas constam os nomes de Albuino Azevedo, Chico Prego, Dona Astrogilda, Edson Papo Furado, Eliza Lucinda, Gustavo Forde, Maria Laurinda Adão, e Zacimba Gaba. A lista é um acervo vivo, novos nomes serão incorporados no futuro.

    Durante seu pronunciamento o presidente da Fundação Palmares destacou o momento de reconstrução institucional e político da entidade, afirmou que
    “os 37 anos marcam uma nova fase, mais vigorosa e conectada ao futuro, dedicada a quilombolas, povos de terreiro, e as expressões Negras que moldam o Brasil”.

    Vida longa a Fundação Cultural Palmares!
    Salve Zumbi, salve Palmares!

    Por Welington Barros

  • Presidenta da UNEGRO Capixaba participa de seminário sobre direitos humanos no IFES em Vitória

    Presidenta da UNEGRO Capixaba participa de seminário sobre direitos humanos no IFES em Vitória

    Na noite de ontem segunda-feira (25) foi realizado no IFES o seminário: Educação, Direitos Humanos, História e Memória, para alunos do Instituto Federal. O foco da palestra da presidenta da UNEGRO Capixaba foi a violência contra as mulheres, em especial as mulheres negras.

    Segundo Adriana a mestiçagem é uma marca de nossa identidade nacional, forjada na violência contra as mulheres negras e indígenas estrupadas pelo colonizador.

    É certo que essa violência fruto de uma sociedade construída pelo patriarcado atinge todas as mulheres. Mas é preciso fazer o recorte de raça e classe, pois o racismo estrutural destinou as mulheres negras o lugar de vulnerabilidade social e econômica.

    Numa sociedade racista e machista as mulheres negras são invisíveis, isso faz com que tenham mais dificuldades de acessar as políticas públicas.

    Para Adriana as mulheres negras buscam o bem-viver, nesse sentido está em curso a construção da II Marcha Nacional das Mulheres Negras que irá ser realizada em Brasília no dia 25 de novembro deste ano. “Ninguém solta a mão de ninguém” disparou Adriana.

    O seminário teve também como palestrante Gilmar Ferreira militante histórico pelos direitos humanos, Toninho Lopes ativista LGBTQIA+, e o professor Douglas Ferrari que abordou a importância da luta anticapacitista e a inclusão das pessoas com deficiência.

    Ao final Adriana afirmou que a educação salva vidas, por isso a importância das políticas de Ações Afirmativas como as cotas nas universidades públicas e no institutos federais.

    “Podrán morir las personas, pero jamás sus ideas” como afirmou Che Guevara, daí a importância do conhecimento na vida das pessoas.

    Por Welington Barros

  • Participe do Espaço de Escuta Bem Viver

    Participe do Espaço de Escuta Bem Viver

    Participe do Espaço de Escuta Bem Viver

  • A incidência do racismo na saúde é na vida das mulheres negras

    A incidência do racismo na saúde é na vida das mulheres negras

    O Fórum Nacional de Mulheres Negras convida todas as mulheres e a população em geral para um debate fundamental sobre a incidência do racismo na saúde e na vida das mulheres negras – por Reparação e Bem Viver.

    • Data: 16 de agosto de 2025 (sábado)
    • Horário: 10h da manhã
    • Transmissão ao vivo pelo YouTube da UNEGRO-ES

    Este será um momento de denúncia, reflexão e construção coletiva de caminhos para garantir o direito à saúde com equidade, dignidade e justiça para as mulheres negras!

    Assista ao vivo https://youtube.com/@unegroespiritosanto1712?si=fPgk6mz_wibMjEXO

    Participe, compartilhe, fortaleça essa luta!

    #FórumNacionalDeMulheresNegras #UNEGROES #SaúdeÉDireito #ReparaçãoJá #BemViver #RacismoÉViolência #MulheresNegras #AgostoDaIgualdade #VidasNegrasImportam.

  • 2ª Série de Webinários da Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver

    2ª Série de Webinários da Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver

    É hoje!!! Primeiro encontro da 2ª Série de Webinários da Marcha das Mulheres Negras por Reparação e Bem Viver

    Tema: Mulheres negras, racismo, guerra às drogas e a luta por reparação e Bem Viver

    Esse módulo vai abordar como a política de guerra às drogas impacta diretamente a vida das mulheres negras, aprofundando desigualdades, encarceramentos, violências e mortes, e como esses dados se conectam à urgência de uma reparação histórica com centralidade no Bem Viver.

    Participantes confirmadas:

    • Livia Nascimento (@livianascimentos_) – Advogada, mestre em Direitos Humanos, coordenadora de políticas públicas no Crato (CE), educadora jurídica da RENFA.
    • Manoela Andrade (@manuka3189) – Mulher negra, puta, estudante de Serviço Social, abolicionista penal e mobilizadora da RENFA e da Frente pelo Desencarceramento de Pernambuco.
    • Maria Raiane Felix Bezerra (@mariaraiiaane) – Mestre em Sociologia (UECE), professora e pesquisadora do Cariri, integrante da RENFA, GRUNEC, Frente de Mulheres do Cariri e do NEGRER.
    • Mediação: Amanda Santos (@por.amandasantos) – Psicóloga, redutora de danos e representante da Rede CANDACES no Comitê Nacional da Marcha das Mulheres Negras/2025.

    Assista ao vivo no YouTube da Marcha – Link da transmissão: https://www.youtube.com/watch?v=6IZWEJF7pFU

    • Quinta-feira, 07 de agosto
    • Das 19h às 21h

    Este é um espaço formativo fundamental no caminho até a Marcha Nacional em 25 de novembro.
    Participe, compartilhe e fortaleça esse processo coletivo!

    Siga @marchadasmulheresnegras2025

    #marchadasmulheresnegras2025