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  • Curso Técnico + Ensino Médio ao mesmo tempo no Ifes, de graça!

    Curso Técnico + Ensino Médio ao mesmo tempo no Ifes, de graça!

    Venha fazer um curso Técnico + Ensino Médio ao mesmo tempo no Ifes, de graça!
    📅 Período de Inscrição
    📌 1º de abril a 30 de maio de 2025
    💰 Taxa de Inscrição: Gratuita

    📚 Cursos Oferecidos (Campus Vitória)
    • Guia de Turismo (Noturno) – 3,5 anos | 40 vagas
    • Hospedagem (Noturno) – 3,5 anos | 40 vagas
    • Metalurgia (Noturno) – 4 anos | 40 vagas
    • Segurança do Trabalho (Vespertino) – 4 anos | 40 vagas

    📆 Cronograma
    • Inscrições: 1º de abril a 30 de maio de 2025 – presencial no Ifes Vitória
    • Sorteio: 6 de junho de 2025
    • Resultado Preliminar: 10 de junho de 2025

    📌 Benefícios e Serviços Oferecidos pelo Ifes
    ✅ Passe Livre no Transcol (para deslocamento até o Ifes)
    ✅ Auxílio Alimentação (conforme critérios socioeconômicos)
    ✅ Apoio Educacional e equipe multidisciplinar
    ✅ Monitoria para reforço escolar
    ✅ Participação em Atividades Extracurriculares: Equipes esportivas e coral

    📩 Dúvidas? Entre em contato pelo whatsapp: 33312255

  • Quer se tornar um multiplicador na luta contra o racismo na educação?

    Quer se tornar um multiplicador na luta contra o racismo na educação?

    Quer se tornar um multiplicador na luta contra o racismo na educação?

  • 21 de março Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, um dia de luta e reflexão pela superação das desigualdades sociorraciais historicamente construídas

    21 de março Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, um dia de luta e reflexão pela superação das desigualdades sociorraciais historicamente construídas

    21 de março é o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação racial, proclamada pela ONU (Organização das Nações Unidas) a data é em homenagem aos 69 mortos e cerca de 180 feridos, no massacre de Sharpeville, África do Sul, durante protesto realizado em 21 de março de 1960 pelo Congresso Pan-Africano contra a Lei do Passe, um documento que demarcava onde os negros poderiam transitar, era a luta contra o apartheid.
    Na mesma África do Sul, Durban em 2001 realizou-se a III Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia, e formas Correlatas de Intolerância. A conferência foi um marco nas discussões sobre racismo, pois o tráfico transatlântico foi reconhecido como uma barbárie e um crime contra a humanidade, nela o Brasil apresentou a proposta das cotas raciais e políticas de reparação. A Declaração e o Plano de Ação criaram ambiência para avançarmos em nosso país nas políticas de ações afirmativas, além das cotas raciais, tivemos a criação da SEPPIR, Estatuto da Igualdade Racial, Programa Integral de Saúde da População Negra, a Lei 10.639/2003 que institui o ensino da cultura Africana e Afro-Brasileira nos currículos escolares, entre outras.
    Nesta quadra histórica assistimos aqui no Brasil e no mundo a ascensão da extrema direita, com relevo para a eleição do republicano Donald Trump nos EUA, este cenário contribui para sentimentos racistas, preconceituosos e discriminatórios.
    Por isso, considero importante a Resolução A/79/L.25 da ONU (Organização Nações Unidas) realizada em 17 dezembro do ano passado que institui na sua 79ª Assembleia Geral das Nações Unidas renovou por consenso, resolução que proclama a Segunda Década Internacional para os Afrodescendentes, de 1º de janeiro de 2025 a 31 de dezembro de 2034, com o tema “reconhecimento, justiça e desenvolvimento”.
    Entre 2015 e 2024 foi o período da primeira década, cujo principal objetivo foi promover o respeito, a proteção e a realização de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais de afrodescendentes, como reconhecidos na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Meta ousada para uma realidade onde o racismo estrutural e institucional ainda persiste. Até mesmo pelo tamanho do desafio os resultados foram insuficientes, é certo que avançamos do ponto de vista de marcos regulatórios. Contudo, mais do que compromisso com a agenda da equidade racial é preciso que os governos tenham nesta segunda década planos, e orçamento para dar dignidade aos afrodescendentes.
    A resolução foi proposta pelo Brasil, em parceria com Antígua e Barbuda, Bahamas, Bolívia, Burundi, Colômbia, Costa Rica, Jamaica, Santa Lúcia e Estados Unidos. Em nosso país para superarmos as desigualdades sociorraciais ainda há um longo a caminho a ser percorrido. Racismo institucional, desigualdade entre brancos e negros no mercado de trabalho, e o genocídio e encarceramento da juventude negra, são exemplos de agendas prioritárias para alcançarmos a justiça social.
    Preservar a memória de Sharpeville é buscar inspiração para nossas lutas cotidianas pela superação do racismo. As raízes do movimento negro estão na luta conta a escravidão, e tinha um conteúdo essencialmente político a busca pela liberdade. “Quem não sabe de onde veio, não sabe para onde vai”, nossa ancestralidade africana é fonte de sabedoria, identidade e pertencimento.

  • Inscrições abertas para oficinas de artes gratuitas na Mostra 2025 Ciranda Quilombola

    Inscrições abertas para oficinas de artes gratuitas na Mostra 2025 Ciranda Quilombola

    Dia 8 de Março – Dia Internacional da Mulher. Uma homenagem da Rede Empreender através das Artesãs Rosi da Silva, Mestra Juju Thomaz, Maria da Penha Marques e Jurema Gonçalves. O evento marca o lançamento do Projeto MOSTRA CIRANDA QUILOMBOLA 2025 no espaço da Casa das Mulheres de Fibras, localizada no Quilombo de Santana.
    O Projeto “Mostra Ciranda Quilombola 2025” foi contemplado peo Edital de Políticas Públicas Aldir Blanc do Ministério da Cultura do Governo Federal.

    O Projeto MOSTRA CIRANDA QUILOMBOLA 2025 objetiva realizar a valorização das culturas tradicionais através de Mostra de Produção de Artesanatos Quilombolas do Sapê do Norte com as seguintes etapas:
    1 – OFICINAS DE FORMAÇÃO – RODAS DE CONVERSAS QUILOMBOLAS.
    Oficinas de Turbantes Afro, Bonecas Negras, Moda Afro, Quitutes Tradicionais, Plantas Medicinais e várias novidades.
    2 – PRODUÇÃO DE ARTESANATOS QUILOMBOLAS.
    Formação de Grupos de Empreendedoras através do Núcleo de Criação e Produção para Geração de Renda, nos princípios da Economia Criativa e Solidária.
    3 – MOSTRA DE ARTESANATOS QUILOMBOLAS.
    Organização de Mostras, Encontros, Feiras e Eventos para Comercialização dos Produtos Artesanais.


    Ciranda Quilombola – Mostra 2025, coordenação de Rosi da Silva. Artesã Profissional. Oficinas de Arte Gratuitas ministradas na Casa das Mulheres de Fibras.

    INSCRIÇÕES ABERTAS.

    Mais Informações: 27 99506-7172.
    SERVIÇO:
    O Projeto Ciranda Quilombola foi contemplado pelo Edital de Seleção de Projetos Culturais nº 01/2024, realizado com recursos da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura – PNAB LEI Nº14.399/2022 em Conceição da Barra-ES. Através dos Territórios Criativos e realizado com apoio da Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura Municipal de Conceição da Barra-ES. Os interessados podem obter mais informações através dos tels.: Produção: 27 99506-7172 (Rosi), 27-99951-9050 [ [email protected] ] visite o blog https://www.redeempreender.com/

  • A farsa da eficiência: como Trump e Musk estão reconfigurando o Poder e o Estado

    A farsa da eficiência: como Trump e Musk estão reconfigurando o Poder e o Estado

    Trump e Musk não estão apenas desmantelando o Estado americano. Estão construindo um modelo. Um protótipo. Um experimento de laboratório que a direita internacional poderá replicar onde for conveniente. O que acontece hoje nos EUA não é uma exceção: é um ensaio. E a intenção é clara – transformar a destruição do serviço público em um espetáculo bem-sucedido, pronto para ser exportado.

    Essa estratégia não é só ideológica, é performática. O que importa não é apenas cortar gastos, fechar órgãos ou precarizar o funcionalismo. Isso, aliás, a direita tradicional já fazia. O diferencial de Trump e Musk é o método. O show. O simbolismo da destruição sendo celebrada como um triunfo. O governo não está sendo esvaziado em silêncio, mas diante das câmeras, com aplausos e memes. Transformaram o desmonte do Estado em um reality show neoliberal.

    O Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), liderado por Elon Musk sob a administração Trump, é o epicentro desse laboratório neoliberal. Financiado secretamente com quase 40 milhões de dólares, o DOGE opera como uma agência federal blindada de leis de transparência, transformando o desmantelamento do serviço público em um espetáculo midiático. Musk, que se apresenta como o visionário de tudo, é o rosto desse novo tipo de ataque ao setor público.

    A ordem não é apenas cortar gastos, mas também humilhar, expondo funcionários como descartáveis e moldando o imaginário social contra o Estado. Esse modelo performático não apenas precariza o funcionalismo, mas também legitima a destruição estatal como narrativa política global, consolidando a cultura política neoliberal. Utilizando a manipulação de narrativas e o engajamento massivo, o DOGE não só corta gastos, mas transforma a precarização estatal em um protótipo exportável de desmonte do Estado, ancorado na humilhação pública e na retórica da eficiência privada.

    David Harvey já alertava: o neoliberalismo não é só um modelo econômico, é um projeto político de reconfiguração do poder. Ele não apenas transfere riqueza do público para o privado, mas redefine a relação entre governantes e governados, enfraquecendo qualquer possibilidade de contestação. Trump e Musk aplicam essa lógica na sua forma mais brutal: esvaziam o Estado, depois dizem que ele não funciona. E assim justificam mais cortes, mais privatizações, mais concentração de poder.

    Naomi Klein descreveu esse fenômeno como a “Doutrina do Choque”. O truque é sempre o mesmo: criar ou explorar uma crise para impor mudanças radicais que, em circunstâncias normais, seriam inaceitáveis. A administração Trump não esperou desastres naturais ou recessões para agir – fabricou sua própria crise ao transformar o funcionalismo público em um bode expiatório. Quanto mais o governo parece disfuncional, mais justificativa há para privatizá-lo. E esse mesmo roteiro, em breve, será copiado mundo afora.

    Gramsci chamaria isso de guerra de posição. A batalha contra o Estado não acontece só no nível econômico, mas no campo cultural, na disputa de imaginários. Se o serviço público passa a ser visto como ineficiente e corrupto, se a ideia de que “tudo que é público é um peso” se torna dominante, a destruição do Estado vira consenso. E o consenso é a arma mais poderosa do neoliberalismo.

    O sucesso desse modelo depende de duas coisas: da inércia e do aplauso. Se não há resistência, o jogo avança sem oposição. Se há aplauso, ele se espalha e vira demanda pública. No final, esse não é apenas um projeto político – é uma reconfiguração da cultura política. A ideia de Estado como bem público sendo trocada pelo fetiche da eficiência privada, sem mediações, sem debate, sem a farsa da gestão eficiente.

    Mas sejamos realistas: o Estado não é um ente puro ou neutro. Ele sempre foi um espaço de disputa – entre controle e emancipação, entre dominação e direito. Pode ser uma ferramenta de opressão e burocracia, mas também pode ser a última trincheira contra o avanço de um mercado que não reconhece nada além do que interesses privados. O problema nunca foi apenas seu tamanho, mas quem o controla e a serviço de quais interesses ele opera. Abandoná-lo à sanha privatista de Trump e Musk é aceitar a falácia de que a destruição do público tornará tudo mais eficiente. Não tornará. Apenas reforçará o controle daqueles que já detêm o poder e transferirá a engrenagem do Estado para as mãos de quem monopoliza o capital.

    É simples e fatal.

    Texto de Ricardo Queiroz

  • Pesquisa sobre o perfil da população trans e travesti será apresentada em Cachoeiro no Palácio Bernardino Monteiro

    Pesquisa sobre o perfil da população trans e travesti será apresentada em Cachoeiro no Palácio Bernardino Monteiro

    O Fórum Nacional de Travestis e Transexuais Negras e Negros (FONATRANS) e a União de Negras e Negros pela Igualdade (UNEGRO-ES) realizam no próximo dia 10/03, em Cachoeiro de Itapemirim, a apresentação da pesquisa “travestilidades negras”, esta fornece dados abrangentes sobre a população trans e travesti em todas as regiões do Brasil, abordando aspectos como saúde, escolaridade, mercado de trabalho, violências e outros indicadores sociais.

    A apresentação será conduzida por Jovana Baby, referência na luta pelos direitos da população trans e travesti, trazendo uma análise crítica dos dados coletados e promovendo reflexões sobre as políticas públicas necessárias para garantir a dignidade e os direitos dessa população.

    O objetivo da apresentação é fomentar o debate sobre as condições de vida da população trans e travesti no Brasil, visando sensibilizar a sociedade, gestores públicos e instituições sobre a necessidade de políticas inclusivas e eficazes, e fortalecer a visibilidade e o protagonismo das travestis e pessoas trans negras.

    JOVANA BABY

    Jovana Baby é uma ativista histórica do movimento trans no Brasil, atuando há décadas na defesa dos direitos da população travesti e transexual. Mulher trans negra, é uma das fundadoras do FONATRANS (Fórum Nacional de Travestis e Transexuais Negras e Negros) e tem um extenso trabalho voltado para políticas públicas de inclusão, saúde e combate à violência contra a população trans e travesti. Ao longo de sua trajetória, Jovana tem sido uma voz ativa na luta contra a transfobia e na promoção da cidadania para pessoas trans, com reconhecimento nacional e internacional por sua militância e articulação política.

    O evento será aberto para pesquisadores(as), ativistas, gestores(as) públicos(as), profissionais da saúde e educação, estudantes, e demais interessados(as) na pauta dos direitos humanos e da população LGBTQIAPN+.

    A programação irá se iniciar as 18:00 com Roda de Conversa com a população LGBTIA+, movimentos sociais, membros do poder público, estudantes e sociedade civil, sobre travestilidades e transexualidades, destacando a importância da informação no combate à transfobia, mediada por Jovana Baby, as 20:00 apresentação da pesquisa, e ao final do evento a afro artista Agatha Bennks fará uma apresentação cultural.

    Para a professora e pesquisadora Luciene Carla Francelino, organizadora do evento a apresentação da pesquisa sobre travestilidades negras realizada pelo FONATRANS representa uma oportunidade crucial para ampliar a discussão sobre os desafios enfrentados pela população trans e travesti no Brasil. Com a presença de Jovana Baby, referência na luta por direitos, o evento buscará sensibilizar e engajar diversos setores da sociedade para promover mudanças estruturais e garantir a cidadania plena dessa população.

    Segundo a presidenta da UNEGRO Capixaba Adriana Silva o preconceito e a discriminação ainda fazem parte da realidade brasileira, casos de racismo e transfobia são recorrentes e impactam diretamente a vida das pessoas que não se enquadram no sistema cis-heteronormativo branco, e a garantia ao acesso de direitos básicos garantidos constitucionalmente é uma missão institucional da entidade afirma Adriana.

    Serviço:

    Apresentação Pesquisa Travestilidades Negras

    Quando: 10/03/25

    Onde: Palácio Bernardino Monteiro, Centro de Cachoeiro

    Horário: 18:00

  • UNEGRINAS EM MARCHA – Unegro ES

    UNEGRINAS EM MARCHA – Unegro ES

    MARCHAMOS POR NOSSAS ANCESTRAIS NEGRAS AFRICANAS, AFRO-BRASILEIRAS, BISAVÓS, AVÓS, POR NOSSAS MÃES PRETAS, POR NÓS E PELAS NOSSAS JOVENS E MENINAS NEGRAS!

    Bênçãos a nossas mais velhas, licença para saudar afetuosamente a todas as manas brasileiras! É chegado o ano da Marcha Nacional de Mulheres Negras Por Reparação e Bem Viver!

    Sabemos que a Reparação de raça, gênero e território não vai apagar o que vem afetando a vida de gerações de mulheres negras brasileiras e nossas comunidades. Historicamente temos mantido de pé, mesmo sangrando algumas vezes, a nossa bandeira é pela ancestralidade, inclusão, justiça social, enfrentamento ao racismo e ao sexismo, a igualdade de oportunidades, o pertencimento, a identidade, o desejo de sermos ouvidas, o direito de ecoarmos nossas vozes e atendidas, enfim a garantia de nossos direitos, corpos e territórios.
    Nossa caminhada tem sido de resistência, fé na ancestralidade e constantes lutas para atender chamado da convocação para Marchar. No dia 25 de novembro de 2025 seremos muitas, seremos milhões de mulheres negras em Brasília, mas também nos diferentes territórios do Brasil. Na última década, as mulheres da UNEGRO e o Fórum de Mulheres Negras tem se movimentado, são significativas expressões do movimento social brasileiro mais capilarizada, temos nos reunido, nos organizado e construído estratégias de lutas coletivas. E é a partir desta ampla coletividade que experienciamos reflexões e práticas de Bem Viver como perspectiva orientadora do projeto de Nação que queremos para o Brasil. Como sempre em nossas vidas, não tem sido canções de ninar, são tessituras ancestrais do acúmulo das mulheres e comunidades negras em luta. A presença política das mulheres negras no Brasil na última década tem se consolidado como força motriz para a vocalização das demandas para a formulação de políticas públicas buscando a superação das desigualdades e a o reposicionamento político no Brasil, em vista da Reparação histórico.

    Por isso, no dia 25 de novembro de 2025 seremos muitas, seremos milhões de mulheres negras em Brasília, mas também nos diferentes territórios do Brasil, que com fé na ancestralidade atenderão o chamado da convocação para Marchar. MARCHAMOS POR NOSSAS AVÓS, POR NOSSAS MÃES, POR NÓS E POR ELAS, AS MENINAS NEGRAS.

    Sigamos firmes anunciando novos Tempos! Horizontalizar o Bem Viver e a liberdade das Mulheres Negras! Anunciar Reparação e Bem Viver a partir das mulheres que vieram antes de nós que arrombaram portas e portais para que hoje pudéssemos estar aqui em um movimento de transmutação, saudando e convidando todas e todos militantes e ativistas a se juntar a nós nessa luta promovida pelas mulheres negras. A Marcha é espaço coletivo, democrático, plural de luta e resistência para todas e todes,
    Nosso Axé!

    Autoras: Heloisa Ivone Silva Carvalho e Adriana Silva

  • “África Continente Mãe – Gestora do Mundo” Bloco Afro Coisa de Negres homenageia continente africano no carnaval de 2025

    “África Continente Mãe – Gestora do Mundo” Bloco Afro Coisa de Negres homenageia continente africano no carnaval de 2025

    Na próxima segunda-feira de carnaval 03/03, o Bloco Afro Coisa de Negres saíra na avenida com o tema: África continente Mãe – Gestora do Mundo, em uma homenagem completa de dualidade, seja na referência da matriz geradora cabível exclusivamente ao gênero feminino, seja na sua importância social, cultural, política e econômica que este continente trouxe ao mundo, independente do processo histórico ao qual foi submetido.

    “A raça humana é de origem africana. Os mais antigos restos de esqueletos conhecidos de humanos anatomicamente modernos (ou homo sapiens) foram escavados em locais na África Oriental. Restos humanos foram descobertos em Omo, na Etiópia, datados de 195.000 anos, os mais antigos conhecidos no mundo. Esqueletos de pré-humanos foram encontrados na África que datam de 4 a 5 milhões de anos”. Maia, Samuel

    Segundo Edson Bomfim Coordenador Geral da Associação cultural Coisa de Negres “ao concebermos o continente africano como gestor geracional do mundo atual em que vivemos, nos debruçamos inicialmente nos dados científicos que nos traz a presença do ser humano mais próximo do que nos entendemos hoje encontrado neste continente, mais exatamente no deserto de Afar na Etiópia, e como não poderia deixar de ser em um corpo feminino. Lucy, como passou a ser conhecido o fóssil de 3,2 milhões de anos, ou seja, esta é a data estimada de nosso ancestral mais próximo da nossa humanidade, e o nome lhe foi atribuído em referência/homenagem a canção dos Beatles “Lucy in the Sky with Diamonds”. Importante destacar que para os etíopes, terra de origem ou melhor, onde foi encontrada este a chamam de “Dinknesh” o que significa “és maravilhosa”.

    O tema deste ano do bloco busca exaltar o necessário reconhecimento que o continente africano trouxe ao mundo, não apenas de forma folclórica e sim na busca de fomentar uma conscientização sobre a nossa realidade mundial e porque não das condições de vida em que vivem a comunidade negra em diáspora no Brasil e no mundo.

    Os abadás podem ser adquiridos pelo valor de R$50,00 (cinquenta reais), e quem tiver interesse basta preencher o formulário para efetivar a compra; https://forms.gle/WUiwvw3YHrwJBVzJ9

    Serviço:

    Desfile Bloco Afro coisa de Negres

    Quando: 03/03

    Hora: concentração a partir das 13:00

    Local: Av. Mal. Mascarenhas de Moraes (Beira Mar), Centro Histórico de Vitória/ES